
23.12.09
Inquietações

6.12.09
Bater no Fundo

4.12.09
Quadra Natalícia

A estação do Natal comercializado chegou. Para quase toda a gente, fora os miseráveis, o que faz muitas excepções, é uma paragem quente e clara no inverno cinzento. Para a maioria dos celebrantes de hoje, a grande festa cristã fica limitada a dois grandes ritos: comprar, de maneira mais ou menos compulsiva, objectos úteis ou não, e empanturrar-se a si e às pessoas da sua intimidade, numa mistura indestrinçável de sentimentos em que entram igualmente a vontade de dar prazer, a ostentação e a necessidade de se divertir.
Trata-se de um nascimento, de um nascimento como todos deveriam ser, o de uma criança esperada com amor e respeito, trazendo em si as esperanças do mundo. Trata-se dos pobres, Maria e José procurando tímidamente em Belém uma hospedaria para as suas posses, sempre desprezados em favor de clientes mais ricos e reluzentes e por fim insultados por um patrão que “detesta a pobralhada”.
É a festa dos homens de boa vontade. É a festa da comunidade humana, porque é, ou será dentro de dias, a dos três Reis, cuja lenda quis que um fosse negro, alegoria viva de todas as raças da Terra, levando ao menino a variedade dos seus dons. É a festa da alegria, mas também da dôr, pois que a cada criança hoje adorada será amanhã o Homem das Dores. É enfim, a festa da própria Terra, que nos ícones da Europa de Leste vemos tantas vezes prosternada à entrada da gruta onde o Menino nasceu, a mesma Terra que na sua marcha atravessa neste momento o ponto do solstício de Inverno e nos arrasta a todos para a Primavera. Por esta razão, antes que a Igreja tivesse fixado o nascimento de Cristo nesta data, ela já era, nos tempos antigos, a festa do Sol.
Parece que não é mau lembrar estas coisas, que toda a gente sabe, e que tantos esquecem.
Lumenamena
11.11.09
Caras Novas, Medos Velhos
Nas sociedades modernas as portas fecham-se a quem procura sensações extremas e leva essas pessoas a explorar caminhos novos para chegar ao mesmo sítio.
Quais são essas tendências?
Oferecem alguma resposta?
Todas as sociedades têm normas implícitas que dizem como se deve ser normalmente, mas não nos damos conta de até que ponto as culturas ditam como temos de ser quando não somos normais.
Por exemplo, em todas as culturas existem experiências alucinatórias que são consideradas desejáveis ou normais. A ketamina uma droga sintética consiste em dissociar o corpo da mente, provocando alucinações muito poderosas. Atinge-se o chamado “buraco-k”, onde se descobre a imortalidade, se conversa com extraterrestres ou se marca com luzes de néon o caminho até Deus. O efeito, sedativo e lúcido, suscita pensamentos existenciais. Deixam de ver o local em que se encontram em apenas dois minutos e sentem marteladas nos ouvidos: é o prelúdio da entrada num outro mundo ao qual se chega através de uma passagem subterrânea ou de uma conduta situada precisamente a meio do universo. A saída não é mais do que a Luz, experiência próxima da morte. A libertação de ketamina na hora da morte é um mecanismo de emergência, genéticamente programado para nos ajudar a ultrapassar o pior momento da vida.
Mutilar-se, provocar dor em si mesmo ou mudar o corpo através de uma intervenção dolorosa sempre se fez. Hoje, integra uma certa modernidade, em que o piercing na língua, nos genitais, ou a língua bífida: partir a língua em duas, ou seja, a língua de serpente como atractivo erótico.
O mesmo acontece com as escarificações: o aspecto de uma área de pele viva, revela o verdadeiro interior de uma pessoa. Entra a bioquímica, que faz libertar naturalmente endorfinas para atenuar a dor.
Vive-se num mundo à parte, em que física e psicológicamente estão preparadas para começar a delirar, e afasta-se do pensamento racional. O lado obscuro nunca desaparecerá. Mudam-se as imagens, permanecem as narrativas, o fundo será sempre o mesmo: abertura a novas experiências.
Teremos necessidade do obscuro?
Talvez seja esse o risco: apenas encontrar a escuridão.
Lumenamena.
16.10.09
Desporto

Discriminação das Mulheres no Desporto
Mas acho que se está a melhorar, também cada vez somos mais, há mais material, há mulheres a competir e obtêr excelentes classificações na tabela geral, por isso, pode ser que as coisas melhorem...
28.9.09
Um Impulso Irresistível

Sou muito impaciente, gosto de actividades, em que o risco é palpável, não suporto o tédio e, para não cair nas suas malhas, procuro insistentemente sensações novas e excitantes. Além disso, tenho uma mente inquieta que me induz a tomar decisões rápidas, pouco pensadas e sem pesar as consequências para mim e para os que me rodeiam. Procuro que as minhas acções tenham sempre uma recompensa imediata. Não me considero uma pessoa perseverante, tenho mudanças de humor e, frequentemente reajo com agressividade.
Se o leitor se vê reflectido nesta descrição, é seguramente uma pessoa com carácter ou com um estilo de vida impulsivo.
Normalmente a impulsividade tende a ser considerada uma característica negativa e, esquecemo-nos que ela desempenha um papel importante no comportamento normal das pessoas.
O homem é impulsivo por natureza, de certa forma, tem a impulsividade impressa na sua herança genética. Na actual sociedade competitiva, estes valores estão mais vigentes do que nunca. A imagem do executivo agressivo, capaz de tomar decisões com rapidez, constitui uma garantia de êxito, sempre que essa conduta represente opções vantajosas para o negócio. E as pessoas que se deixam levar com habilidade pelos seus impulsos e intuições, aparentemente de modo irreflectido, são admiradas socialmente. A impaciência, o gosto pelo risco, a preferência por recompensas imediatas, a diminuição da capacidade de análise das consequências de uma acção, a procura de prazer e a agressividade traçam o perfil do comportamento impulsivo.
O aumento dos comportamentos impulsivos na sociedade ocidental tornou-se um dos problemas sociais mais alarmantes, já que surgem associados a condutas violentas ou anti-sociais. As pessoas afectadas pelas perturbações puras da impulsividade, manifestam episódios sucessivos de agressividade verbal e física desproporcional aos acontecimentos que os desencadearam.
Sendo assim, porque será que perdemos o domínio sobre os nossos actos e pensamentos?
Que papel desempenha o cérebro?
O impulsivo nasce ou faz-se?
Lumenamena
8.9.09
Macho Ibérico ou Ubersexual?

A verdade é que hoje a virilidade está em plena mutação. Já não existe uma masculinidade hegemónica ou homogénea, mas muitas versões. Esses novos seres, que, embora sexualmente atraídos pelas mulheres e adeptos de futebol, querem usufruir da paternidade, partilhar as tarefas domésticas, tratar da pele ou mesmo ir voluntáriamente às compras, sem serem apelidados de "maricas". Assim, do universo metrossexual passámos para a era dos ubersexuais: um novo tipo de homem, simultâneamente sensível e viril.
Claro que nem tudo é côr-de-rosa. O machismo é ainda ostensivo e prevalece em muitos aspectos da sociedade, mas a verdade é que os homens estão a mudar, não tanto como as mulheres desejariam mas, sem dúvida, muito se os compararmos com os de há duas gerações.
Dez características da nova virilidade:
10.7.09
Segredos do Altruísmo

7.5.09
Responda
22.4.09
Sociedade
Num estado superior de consciência estamos numa posição melhor para encontrar respostas mais realistas, mais cooperativas, de maior alcance, com mente e corações abertos, menos egoístas para os problemas que hoje a humanidade enfrenta.
Embora haja certamente muitas coisas a endireitar no mundo.
Para algumas pessoas surge a dúvida se será possível haver uma abordagem, que dê origem a uma verdadeira mudança na sociedade. Em primeiro lugar uma profunda mudança social e política, poderá a situação resolver-se.
Não é por acaso que já se fala sobre a linha de pensamento de Marx, que sustenta o modelo "o ser social determina a consciência".
Por outro lado Freud sustenta que "o ser individual determina a sociedade".
Ambos estariam correctos até certo ponto: o modo como somos determinado pela estrutura da sociedade, e a estrutura da sociedade determinada pelo modo como somos।
Lumenamena
4.4.09
A Criança e a Sociedade
A pedofilia é o pior dos crimes cometido às crianças. Nada bom!
Quem o pratica deve ter um castigo com o triplo, ou muito mais das penas, para qualquer outro crime.
Choca, por ser de um "bruto", contra um "ser indefeso".
Quando leio uma notícia de criança abusada sexualmente, é como se o tempo parasse, as palavras perdem significado, e se transformam num amontoado de sons, de raiva, desprezo.
Lá no fundo, bem no fundo, mesmo da alma, a criança ou jovem pergunta: "Porquê comigo?". De repente acorda, noutra vida o da realidade e vem de seguida medo, pavor, e vergonha, de voltar a ser "para sempre".
Praticado por vários estatutos sociais. Vergonhoso!
As sociedades recolhem os frutos que plantam, com a cultura da indiferença!
Só pode ser doença patológica! De foro mental!
Lumenamena
A Criança e a Sociedade
Lemos todos os dias nos jornais, nas revistas e vemos nas notícias nas nossas televisões, desgraças sobre as guerras. Bombardeiam nossas casas, sobre o sofrimento que as crianças são vítimas, dessa destruição.
Todas as crianças também sabem escutar se dêssemos mais atenção e mais amor. Elas sabem ouvir, pensam e vivem também as consequências desta guerra absurda.
Em Angola, país rico em diamantes, exportador de petróleo, e o povo não beneficia dessa riqueza!
As crianças apesar de tudo mostram sorrisos e, tudo lhes falta: alimentação, saúde, educação e principalmente amor.
As minas estão em toda a parte, sendo o país com mais minas e continuam sem resolução.
Homens, mulheres e crianças mutiladas nas aldeias e campos de refugiados.
Salve-se quem puder! Questão de sorte ou de azar!?
Faço uma pequena citação do Jornal "Região de Leiria", da Jornalista Ana Isabel Costa.
Data 03/04/2009
"A dificuldade de viver com tão pouco, os quilómetros a pé que têm de se percorrer todos os dias entre os “musseques” (bairros de lata) e o centro da cidade para vender fruta e outros bens às “patroas” que podem pagar a quem lhes leve a comida a casa.
Apesar disso, há uma imagem que não me sai da memória: a felicidade de uma menina, nua, ranhosa e visivelmente subnutrida, que devia andar pelos dois anos a brincar com uma boneca, ou melhor, o que restava dela. E nós, aqui nesta suposta avançada civilização, a lutar contra a depressão infantil de miúdos que têm tudo, no que toca aos bens materiais, mas a quem falta o resto, o amor."
É com este cenário que deparamos todos os dias, acompanhamos atentos e nada podemos fazer!
Lumenamena
31.3.09
A Criança e a Sociedade
77 milhões de crianças no mundo inteiro estão fora da educação primária.
Existem dois factores importantes comuns a essas crianças: moram em área rural e seus pais têm baixa escolaridade.
Os governos precisam urgentemente identificar os grupos de crianças que a abandonam!
É inaceitável e vergonhoso que mais de 200 milhões de crianças, entre 5 e 17 anos, sejam obrigadas a trabalhar.
Fazer com que as crianças trabalhem é uma violação do direito fundamental à educação.
Ao nível da qualidade da educação e cultura, Cuba foi escolhida, para apresentação oficial do projecto "crianças em risco".
Nenhum país desenvolvido, possui os índices de escolaridade, de todos os cidadãos de Cuba, apesar do bloqueio injusto de que sofrem.
Lumenamena
12.3.09
O Olhar De Uma Vida

11.3.09
BULLYING - Doença Psicológica

10.3.09
Agressão Física e Psicológica

As estatísticas mostram um número elevado de mulheres, que são assassinadas pelos maridos ou companheiros. Diariamente aparecem novos casos e, os agressores são maioritariamente do sexo masculino.
Eles, os homens agressores, defendem a sua "HONRA", como a maior motivação! Os filhos sofrem também agressões físicas e psicológicas, vêm em toda a sua vida um ambiente devastador. Isto é PÉSSIMO! para o crescimento saudável dos filhos.
Pensemos também em homens, na agressão doméstica, simplesmente não atinge elevado número como o das mulheres. Esses têm vergonha da sociedade. Mas, também são agredidos.
A agressão psicológica ou agressão emocional, é tão ou mais prejudicial que a agressão física. É uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente deixa cicatrizes para toda a vida.
Por exemplo: tem-se visto ultimamente, violência no namoro. Podemos aceitar, de ânimo leve, esta agressão? Nós, que temos filhos e filhas, não vamos permitir tais abusos. Não consigo entender esta agressão no namoro. É no namoro que é suposto existir AMOR, SEDUÇÃO, AMIZADE, ABERTURA DE DIÁLOGOS. Se não fôr assim, não é AMOR, é simplesmente DOENÇA. E há que tratá-la!
Existem jovens que se preocupam com estes temas, de agressividade. Para eles o meu apoio e coragem para não perderem essa força, que é própria dos jovens!
Não podemos deixar de nos preocupar com estas agressões físicas e psicológicas, elas continuam, e os debates só por si, não conseguem resolver esta situação. DENUNCIEM, simplesmente!
Agora pergunto: MULHERES, onde está a vossa dignidade de viver tranquilamente, as vossas vidas, de saborear os prazeres que a vida vos oferece? Não deixem que vos "ROUBEM" a alegria de viver, em paz, direito que vos assiste.
HOMENS, tratem-nas com carinho, amor e respeito pelo SER, que dá vidas.
http://dialogoscontraviolencia.blogspot.com/
"Uma Casa Portuguesa Com Certeza"
A verdade é dita, e todos sentimos habitar tais palavras, que o povo nunca a desmente. Esse povo humildemente partilha a sua mesa, com toda a franqueza, abrindo a sua porta, nesta grande riqueza de dar e provar a sua hospitalidade. O português é um povo por excelência, dá glórias ao Senhor, aceitam leis, que passam de pais para filhos, seu Dom das gerações. Ele é mais do que Deus, ele é bom.
No orgulho ele sabe dobrar, no poder ele sabe enfrentar.
O povo diz quem tem demais, qualquer dia vai ver o que é ter fome. Ele é fiel e jamais engana.
O povo de outrora, estava simbolizado com uma imagem: o "zé povinho", esse povo de gesto pouco digno, que não condiz com a sua humildade e franqueza. Rotularam-no dessa forma e, hoje ele "paga caro", por isso.
Com o passar dos tempos, todos rezam, escolhem e elegem o seu Senhor. Humildemente prezam pela bendita paz e segurança.
Deixem-nos decidir por si próprios, a vós que falam de Democracia e, nos espelham os sectores vitais da sua sustentação, peço-vos que contribuem na busca de soluções acertadas e sólidas para o povo.
Os anos passam e não param. Não vemos uma solução. Só promessas e mais promessas de um futuro que não passa de ilusão.
A esperança do povo vem da sua humildade e de seus corações.
Ainda temos um caminho a percorrer e um gigantesco trabalho a concluir.
Lumenamena