25.4.09

Sapiens Evolution

O Homem Provoca a Sua Própria Evolução

Com as teorias iniciais de Darwin e a evolução, surge a descoberta da selecção natural com adaptação de umas espécies às outras, ao meio ambiente e à natureza.
A natureza aqui tem um papel fundamental, transforma tudo.

Com a descoberta do DNA os investigadores observaram que as várias mutações genéticas levam a uma adaptação diversificada. Neodarwinismo ou pós-darwinismo, alguns pensadores descobrem como acontecia a variabilidade das espécies e os factores que levavam à evolução. De acordo com estes princípios e com aparecimento constante de novas espécies e de mutações genéticas, os seus órgãos iam-se aperfeiçoando.

Na espécie humana o homem provoca a sua própria evolução/evolucionismo, uma terceira forma de evolução que não é provocada somente pela natureza, nem somente por mutações genéticas. Com a nossa tecnologia, ciência médica e condições sociais, as mutações genéticas e a adaptação fazem-se em função das mesmas, levando com que os tecnólogos, cientistas e sociólogos melhorem nos seus campos de acção, forçando a evolução da nossa espécie. Todo este processo vem desenrolando-se ao longo de centenas de gerações.

Lumenamena

10 comentários:

UN VOYAGEUR SANS PLACE disse...

Estava eu e um amigo meu discutindo sobre natureza humana e sobre condiçõ humana. Ele só acredita em condição, e diz que todos nós somos seres condicionados e moldados pelo ambiente. Eu concordo, mas também creio que algo em nós é de nossa natureza tb.
Aí ele:
- O que é natureza, aquilo que é etermoeimutável, não é?
Eu respondi assim: "Não, pois nem a natureza é eterna. O que o nosso planeta, por exemplo, era a milhões de anos, ele não é mais, e isto é natural."
Aí, ele replicou, "então, não é natureza isso aí, pois muda..."
Com qual dos dois tu concordas?

Pink Poison disse...

Mais um banho de cultura desta grande mulher...

Lumenamena disse...

Hakim, a natureza humana está sempre presente na sua forma natural. A condição humana, os seres estão condicionados ao meio ambiente.
As duas partes são válidas, mas penso também que a natureza não é eterna. Como tu dizes e muito bem, as modificações no planeta e universo, tudo está em constante transformação, e isso é mesmo natural.

Gracias!

Richard Hermeticum disse...

Normalmente quando falamos da evolução das espécies e, por conseguinte, da evolução do Homem raramente nos lembramos de adicionar uma variavel importantissima à equação: a Inteligencia Artificial.
Acredito profundamente que a evolução da Inteligência, através das espécies, vai evoluir cada vez mais para o que chamados de Inteligência Artificial.
Fica a ideia.

Diogo Rugeiro disse...

Já viste o videoclip dos korn - "evolution"??
Tá excelente XD LOL
Aqui fica o link: http://www.youtube.com/watch?v=xYZ_PDVgXtA&feature=related
(só encontrei com legendas em espanhol...)

Diogo Rugeiro disse...

Nature vs Nurture... Debate já antigo... Já agora aproveito e digo a minha opinião; eu concordo com a prespectiva "naturalista"...
Os nossos musculos (fibras...) estão 80% defenidas, pelo ADN dos nossos projenitores... E 20% é defenida "posteriormente"...
A semelhança do que acontece a nivel muscular, acredita que as nossas capacidades intelectuais tambem tem um "valor genetico" de aproximadamente 80%... podendo ser "potenciada", de certa maneira, no meio "certo"...

Agora, a nivel da forma como o cerebro processa informação gostaria de chamar atenção para os seguintes pontos:
1º - uma pessoa que chegue a uma conclusão de forma mais rapida, é muitas vezes "compreendida" como mais intelegente... O que não é bem assim... para já existem varios tipos de "intelegencia" e depois essa capacidade é o equivalente a velocidade de processamento... ambos podem passar por exactamente os mesmos "processos" para chegar a conclusão final...
2º - (esta é mais uma diferença de como processamos os resultados de testes...) o conhecimento não é igual a intelegencia: é necessaria uma certa capacidade e grau de intelegencia para armazenar o conhecimento... mas é um erro de precepção commum...

Lumenamena disse...

Hermeticum: Obrigada pela dica que me dás e certamente irei debruçar-me sobre a "inteligência artifical". A evolução da inteligência através das espécies, já está a ser estudada desde a Antiguidade Clássica, mas só em 1956 é que foi reconhecida, como ciência.
Fica a ideia para o próximo artigo.

Abraços!

Lumenamena disse...

Diogo: Concordo com tudo o que dizes. Fica a dica para um novo artigo sobre conhecimento/inteligência.
Certamente vou ver o videoclip dos Korn.

Abraços!

Nehashim disse...

Pegue-se num elemento simples, por exemplo o carvão e divida-se até ficarmos apenas com átomos de Carbono. Pegue-se num gene e divida-se até ficarmos com átomos de carbono. A mesma base, a mesma matéria, mas porque é que sob certas circunstâncias surge um mineral e sobre outras um homem?

Uma pilha de tijolos. Consoante a inteligência que constrói um edifício assim este pode ser tosco ou o mais belo dos palácios. Agora, Sentemo-nos diante desses tijolos e esperemos que a “natureza” (como o homem comum a conhece) construa ela por si uma simples casa. Em milhões de anos de existência deste planeta quantas casas a “natureza” por si só construiu?

Estude-se e Compreenda-se a Inteligência e uma luz sobre o caminho será lançada. A matéria por sí só é inerte. A matéria animada é activa.

Lumenamena disse...

Se juntarmos os átomos de carbono venham eles donde vierem, obtem-se sempre carvão!
Para gerar um ser vivo muuuuuito mais complexo, é preciso uma montanha de elementos químicos, organizados em várias moléculas, de várias maneiras, com "memória" genética que os faça desenvolver para gerar esse ser!
O mesmo acontece com os tijolos: uma montanha de tijolos, é simplesmente isso, uma montanha de
tijolos! Até se transformar numa casa vai ser preciso uma montanha de outras coisas: argamassa, ferro, etc., organizados de uma determinada maneira, e uma "memória" que os faça "ligar", até sair uma casa.
A maneira como estes elementos são ligados pode dar casas diferentes, dependendo da "memória" que os está a ligar, assim como no primeiro caso o ser gerado depende da "memória" que está a ligar as moléculas.

De qualquer modo a vida e os "mecanismos" que levam à sua construção são muito mais complexos do que isto. Trata-se de muito mais do que um amontoado de células e de átomos, assim como um edifício trata-se muito mais do que um amontoado de tijolos.

Em ambos os casos trata-se da presença de uma inteligência, compreendida no segundo caso (os engenheiros e os arquitectos em princípio compreendem o que estão a fazer). No primeiro caso a presença dessa "inteligência", se é que se trata de inteligência ou memória, ainda não é bem compreendida pelos cientistas biotecnológicos.
Será que as células comunicam umas com as outras para fazer coração e cérebro?
Quando os cientistas compreenderem como as células comunicam, talvez tenham aberto o caminho para uma nova inteligência!