22.4.09

O Iluminado

Buda

"Siddharta Gautama, que se tornou conhecido pelo nome de Buda, o "Iluminado".
A sua vida é um verdadeiro conto de fadas. Nasceu cerca do ano de 560 e, parece ter vivido até cerca de 480 aC.
Sua mãe Maya, a linda esposa do príncipe Suddhodana da tribo dos Sakyas, deu à luz um filho, de nome Siddharta Gautama, significava "aquele que alcançou a meta da perfeição".
O jovem príncipe parecia honrar esse nome: era rico, amado, inteligente e feliz.
Aos 16 anos apaixonou-se pela princesa Rahunada. Desposou-a um ano mais tarde e ela deu-lhe um filho, Rahula.
A sabedoria do príncipe Siddharta ia aumentando, nada lhe faltava em bens terrenos, amava a princesa e o seu casamento era feliz.
É aqui que termina o conto de fadas e, começa a realidade. Aos 29 anos, sofre uma intensa crise espiritual. Sai do palácio em passeio e depara-se sucessivamente com doentes, anciãos e defuntos. Estes encontros fazem-no meditar sobre o sentido da vida.
Sentindo repugnância pela maneira de viver ociosa e inútil, abandona a esposa e o filho.
Procura encontrar uma resposta para o sentido da existência humana através da meditação, do jejum e da penitência.
A partir daqui nasceu a doutrina budismo e cada vez mais iam aparecendo discípulos que o ouviam pregar e falar com o povo.
Na sua origem, os ensinamentos de Buda não podem considerar-se propriamente uma religião, mas sim uma filosofia com o propósito de adquirir sabedoria e de alcançar a verdade.
Esta doutrina não reconhece Deus ou a Alma, a vida eterna ou o renascimento, para ela não há castas nem diferenças sociais.
Sobretudo a procura da libertação que conduz à paz de espírito.
A verdadeira crença, verdadeira decisão, verdadeira palavra, do acto, da vida e dos verdadeiros pensamentos e meditações, são os princípios de Buda.
Lumenamena

8 comentários:

Nehashim disse...

Justo é o caminho do meio.

Mírian Mondon disse...

Obrigada por suas gentis palavras no Café com Poesia!

Abraço

Toni disse...

Perante uma vida rodeada de abundância, incomodou-o o confronto com uma realidade bem diferente.
Este homem fez a diferença num ponto. Perante a atroz realidade, não seguiu em frente como se tivesse apenas estado num sonho mau. Mudou o seu conceito de ver o mundo, a sua própria vida. AGIU e isso tornou-o imortal. Talvez se houvesse mais Budas, tivessemos uma sociedade mais justa.

Lumenamena disse...

Sem dúvida!
O exemplo de Buda serviria para muitas pessoas, e a sociedade teria outra dimensão de justiça.

Pink Poison disse...

O que mais admiro é a calma interior que os seguidores de Buda mostram ter... Mais um excelente ensinamento, parabéns. Um beijo

Lumenamena disse...

A calma interior qualquer pessoa pode construir, independentemente de seguir um profeta ou crêr simplesmete em Deus.
Não é difícil!
Basta estares tranquila e medita, medita mesmo!

Edson Carmo disse...

Existe uma musica que diz:

Um dia me disseram
Que as nuvens
Não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos
Às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração...
(...)
Um dia me disseram
Quem eram os donos
Da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem
Essa prisão
E tudo ficou tão claro
O que era raro, ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum...
(...)
Todos precisam da chave para abrir suas prisões.
A chave não é o budismo, nem o hinduismo, nem o cristianismo...
A chave é o Amor, a Verdade.
É isso que as escrituras então dizendo com: Deus é amor.
Disse o Mestre Jesus: Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida, ninguém vai ao Pai senão por Mim.
Interessante, Jesus foi apresentado por São João como o Verbo vivo de Deus.
Vejo grandes verdades nas palavras de Buda, mas não vejo o budismo como a Verdade. Vejo grandes verdades nas palavras de Krishna, mas não vejo o hinduismo como a Verdade. E assim sucessivamente.

Edson Carmo

Lumenamena disse...

Edson Carmo,

Linda letra para definir o Amor e a Verdade.
Excelente comentário, obrigada.

Abraços,
Lumena