30.4.09

Existo, Logo Penso

Se não existisse não pensaria, numa óptica diferente de "Penso, logo existo", onde a consciência determina o ser।

Descartes alcança após duvidar da sua própria existência, mas comprova ao ver que pode pensar, deve de alguma forma existir.

Será?

Será que o acto de pensar está relacionado com a existência da raça humana?
Será um engano?
Ou não é pensando que somos, mas sendo que pensamos!
Para quê tudo negar que não tivesse comprovação racional, para depois termos uma ideia de Deus, exterior ao Homem, para sustentar o conhecimento?!
Lumenamena

25.4.09

Sapiens Evolution

O Homem Provoca a Sua Própria Evolução

Com as teorias iniciais de Darwin e a evolução, surge a descoberta da selecção natural com adaptação de umas espécies às outras, ao meio ambiente e à natureza.
A natureza aqui tem um papel fundamental, transforma tudo.

Com a descoberta do DNA os investigadores observaram que as várias mutações genéticas levam a uma adaptação diversificada. Neodarwinismo ou pós-darwinismo, alguns pensadores descobrem como acontecia a variabilidade das espécies e os factores que levavam à evolução. De acordo com estes princípios e com aparecimento constante de novas espécies e de mutações genéticas, os seus órgãos iam-se aperfeiçoando.

Na espécie humana o homem provoca a sua própria evolução/evolucionismo, uma terceira forma de evolução que não é provocada somente pela natureza, nem somente por mutações genéticas. Com a nossa tecnologia, ciência médica e condições sociais, as mutações genéticas e a adaptação fazem-se em função das mesmas, levando com que os tecnólogos, cientistas e sociólogos melhorem nos seus campos de acção, forçando a evolução da nossa espécie. Todo este processo vem desenrolando-se ao longo de centenas de gerações.

Lumenamena

23.4.09

A Infinidade e o Nada

Não é consciência exterior, não é consciência interior,
nem uma suspensão de consciência.
Não é o conhecimento, não é o não conhecimento, nem é o processo de conhecer.
Não se pode ver, nem compreender.
Não se pode limitar.
É inefável e está para além do pensamento.
É indefinível.
É o acabar de toda a actividade, silencioso e imutável,
o bem supremo, único sem ter segundo.
É conhecido apenas ao tornar-mo-nos ele.
Lumenamena

22.4.09

Sociedade

Revolução ou Evolução

Num estado superior de consciência estamos numa posição melhor para encontrar respostas mais realistas, mais cooperativas, de maior alcance, com mente e corações abertos, menos egoístas para os problemas que hoje a humanidade enfrenta.

Embora haja certamente muitas coisas a endireitar no mundo.

Para algumas pessoas surge a dúvida se será possível haver uma abordagem, que dê origem a uma verdadeira mudança na sociedade. Em primeiro lugar uma profunda mudança social e política, poderá a situação resolver-se.

Não é por acaso que já se fala sobre a linha de pensamento de Marx, que sustenta o modelo "o ser social determina a consciência".

Por outro lado Freud sustenta que "o ser individual determina a sociedade".

Ambos estariam correctos até certo ponto: o modo como somos determinado pela estrutura da sociedade, e a estrutura da sociedade determinada pelo modo como somos।

Lumenamena

O Iluminado

Buda

"Siddharta Gautama, que se tornou conhecido pelo nome de Buda, o "Iluminado".
A sua vida é um verdadeiro conto de fadas. Nasceu cerca do ano de 560 e, parece ter vivido até cerca de 480 aC.
Sua mãe Maya, a linda esposa do príncipe Suddhodana da tribo dos Sakyas, deu à luz um filho, de nome Siddharta Gautama, significava "aquele que alcançou a meta da perfeição".
O jovem príncipe parecia honrar esse nome: era rico, amado, inteligente e feliz.
Aos 16 anos apaixonou-se pela princesa Rahunada. Desposou-a um ano mais tarde e ela deu-lhe um filho, Rahula.
A sabedoria do príncipe Siddharta ia aumentando, nada lhe faltava em bens terrenos, amava a princesa e o seu casamento era feliz.
É aqui que termina o conto de fadas e, começa a realidade. Aos 29 anos, sofre uma intensa crise espiritual. Sai do palácio em passeio e depara-se sucessivamente com doentes, anciãos e defuntos. Estes encontros fazem-no meditar sobre o sentido da vida.
Sentindo repugnância pela maneira de viver ociosa e inútil, abandona a esposa e o filho.
Procura encontrar uma resposta para o sentido da existência humana através da meditação, do jejum e da penitência.
A partir daqui nasceu a doutrina budismo e cada vez mais iam aparecendo discípulos que o ouviam pregar e falar com o povo.
Na sua origem, os ensinamentos de Buda não podem considerar-se propriamente uma religião, mas sim uma filosofia com o propósito de adquirir sabedoria e de alcançar a verdade.
Esta doutrina não reconhece Deus ou a Alma, a vida eterna ou o renascimento, para ela não há castas nem diferenças sociais.
Sobretudo a procura da libertação que conduz à paz de espírito.
A verdadeira crença, verdadeira decisão, verdadeira palavra, do acto, da vida e dos verdadeiros pensamentos e meditações, são os princípios de Buda.
Lumenamena

14.4.09

Meditação

A Paz Que Ultrapassa Todo o Entendimento

A maior parte das pessoas associa consciência com um objecto de consciência e, que a ideia de consciência sem um objecto parece contraditória em si mesma. Se toda a actividade mental parar, a consciência também pararia, isto equivale a um estado de sono profundo ou de coma.

Então como é que podemos conceber um estado onde não há nada de que estar consciente, e no entanto, a própria consciência permanece?

Ao compreendermos qualquer fenómeno novo, tentamos relacioná-lo com o que já foi experimentado e compreendido. Se esse fenómeno está para além do âmbito das nossas experiências anteriores, o processo não é tão frutífero.

O objectivo da meditação é eliminar sucessivamente todos os pensamentos, até que uma pessoa fique "a pensar em nada". Mas o pensar em nada, infelizmente, ainda é pensar em alguma coisa e, não pode ser um estado de consciência transcendental. Se eu pensar que estou nesse estado, então posso ter toda a certeza de que não estou, pois ele está situado para além do pensamento.
Lumenamena

10.4.09

Verdade ou Invenção?

Jesus Cristo

Jamais existiu no mundo alguém, cujo nome tanto se tenha feito ao longo dos séculos: desde o grandioso ao horrível, desde o bom ao mau. Ele provocou mais do que ninguém, as maiores transformações verificadas: não só conversões, curas, libertações, como guerras, conquistas e destruições.

Jesus da Nazaré é um homem em que pouco ou nada sabemos da sua vida. Poderá mesmo ter existido, mas não ter tido na altura, um impacto que hoje atribuimos. Tudo quanto nos é relatado acerca da sua pessoa provém de épocas posteriores e resume-se a muito pouco. Não se conhece qualquer documento comprovativo, que os historiadores nos apresentem, e não consideram Jesus Cristo como uma figura histórica.

Existem os famosos manuscritos do Mar Morto, encontrados nas ruínas do mosteiro de Qumran, fornecendo-nos então mais informações acerca de factos espantosos e até difíceis de acreditar. Segundo esses documentos, muitas centenas de anos antes de Jesus, os Essénios veneravam já um pregador peregrino que se denominava "mestre da caridade" e propagava uma doutrina de amor ao próximo, de paz e de redenção.

Será que existiram ainda outros percursores (neste caso, mais próximos e ainda desconhecidos) para além dos anunciados pelos profetas hebreus?

No que respeita a Jesus de Nazaré somos obrigados a seguir o que nos dizem os Evangelhos. Jesus, foi desde o início, não apenas o homem que viveu há muitos anos na Galileia e anunciou uma doutrina de salvação. É por isso irrelevante a existência ou a inexistência de provas históricas da sua vida, uma vez que o factor importante foi ter-se acreditado que existiu.

Ressurreição!?
Impossível alguém ressuscitar! Só pode estar a falar-se no campo simbólico! Aliás como quase tudo na Bíblia!

Jesus foi dado à luz por Maria, nove meses depois do acto sexual com um homem, como é normal nos seres humanos!
Lumenamena

8.4.09

Meditação

Regar a Raiz

A maior parte dos problemas surgem como consequência do stress. Ao libertarmos o stress alcançamos com eficácia todos os problemas. Muitos deles são o resultado de dificuldades físicas muito reais, e sem cuidar simultaneamente da raiz do problema, nunca dará uma solução completa.
As folhas de um arbusto podem estar a murchar, a mudar de cor, ou a doecer, mas se formos cuidar desses problemas superficialmente nunca iria muito longe. O ideal é fornecer o alimento correcto à raiz e deixar a natureza cuidar de todo o processo.
A raiz é o stress individual: "regar a raiz para apreciar o fruto"

Lumenamena

4.4.09

A Criança e a Sociedade

Pedofilia

A pedofilia é o pior dos crimes cometido às crianças. Nada bom!
Quem o pratica deve ter um castigo com o triplo, ou muito mais das penas, para qualquer outro crime.

Choca, por ser de um "bruto", contra um "ser indefeso".
Quando leio uma notícia de criança abusada sexualmente, é como se o tempo parasse, as palavras perdem significado, e se transformam num amontoado de sons, de raiva, desprezo.
Lá no fundo, bem no fundo, mesmo da alma, a criança ou jovem pergunta: "Porquê comigo?". De repente acorda, noutra vida o da realidade e vem de seguida medo, pavor, e vergonha, de voltar a ser "para sempre".

Praticado por vários estatutos sociais. Vergonhoso!
As sociedades recolhem os frutos que plantam, com a cultura da indiferença!
Só pode ser doença patológica! De foro mental!
Lumenamena

A Criança e a Sociedade

Guerra de Angola

Lemos todos os dias nos jornais, nas revistas e vemos nas notícias nas nossas televisões, desgraças sobre as guerras. Bombardeiam nossas casas, sobre o sofrimento que as crianças são vítimas, dessa destruição.

Todas as crianças também sabem escutar se dêssemos mais atenção e mais amor. Elas sabem ouvir, pensam e vivem também as consequências desta guerra absurda.

Em Angola, país rico em diamantes, exportador de petróleo, e o povo não beneficia dessa riqueza!

As crianças apesar de tudo mostram sorrisos e, tudo lhes falta: alimentação, saúde, educação e principalmente amor.

As minas estão em toda a parte, sendo o país com mais minas e continuam sem resolução.
Homens, mulheres e crianças mutiladas nas aldeias e campos de refugiados.

Salve-se quem puder! Questão de sorte ou de azar!?

Faço uma pequena citação do Jornal "Região de Leiria", da Jornalista Ana Isabel Costa.
Data 03/04/2009

"A dificuldade de viver com tão pouco, os quilómetros a pé que têm de se percorrer todos os dias entre os “musseques” (bairros de lata) e o centro da cidade para vender fruta e outros bens às “patroas” que podem pagar a quem lhes leve a comida a casa.
Apesar disso, há uma imagem que não me sai da memória: a felicidade de uma menina, nua, ranhosa e visivelmente subnutrida, que devia andar pelos dois anos a brincar com uma boneca, ou melhor, o que restava dela. E nós, aqui nesta suposta avançada civilização, a lutar contra a depressão infantil de miúdos que têm tudo, no que toca aos bens materiais, mas a quem falta o resto, o amor."


É com este cenário que deparamos todos os dias, acompanhamos atentos e nada podemos fazer!
Lumenamena