26.7.09

Amor e Sexo

Quando Saltam Faíscas

Quando estamos apaixonados, o ritmo do pulso acelera, a pressão arterial sobe, aumenta a capacidade muscular e o organismo produz mais glóbulos vermelhos. Talvez isso permita explicar por que vivemos uma autêntica revolução física e emocional que faz com que apenas vejamos qualidades no ser amado.
Para além da adrenalina anímica, o cérebro também experimenta uma distorção na percepção. É uma espécie de dependência semelhante à das drogas, condicionada pela testosterona, a hormona que se encarrega de regular o impulso sexual e a atracção física. Além disso, os "circuítos" de prazer do cérebro produzem dopamina, outra hormona que faz com que as actividades se tornem tão agradáveis.
A linguagem hormonal diz-nos que, se ultrapassarmos com êxito as fases da testosterona (atracção física) e da dopamina (amor cego e prazer), poderemos chegar à da oxitocina, a hormona que constitui para prolongar os vínculos afectivos e nos permite confiar um no outro.
Todos os apaixonados dizem, pensam e sentem o mesmo, são movidos pelas hormonas e não pela razão.
Entre iguais, é mais sólido

A equidade é outro factor essencial para a duração do vínculo amoroso. Esse factor está relacionado com duas questões: partilhar a tomada de decisões e sentirem-se livres para dar e receber. Outro ingrediente essencial no cocktail dos relacionamentos, é a cumplicidade. O vínculo mantém-se se a ajuda revelar pormenores íntimos.
O desejo em três descargas hormonais

Na primeira fase temos a Testosterona e atracção física - Quando o nível desta hormona sobe, os homens interessam-se por mulheres muito femininas, e elas por homens másculos. Os gostos mudam quando os níveis descem.
Na segunda fase temos a Dopamina e paixão erótica - As sensações de prazer intenso e de entrega total que caracterizam a fase da paixão têm uma causa: a dopamina, a hormona que aumenta a satisfação.
Na terceira fase temos a Oxitocina e vínculo afectivo - Para que o amor louco aconteça, é essencial a intervenção da hormona oxitocina, para prolongar os laços afectivos entre os amantes.
Lumenamena

25.7.09

Lavagem ao Cérebro


Os Métodos Usados por Seitas, Ditadores, Pregadores...

O manipulador procura o colapso mental da vítima

Todos sabemos, o que é manipular e o que é ser manipulado. Os verdugos da lavagem ao cérebro, desde os ditadores, gurus, pregadores e até líderes sectários ou cônjugues impiedosos, não funcionam a uma escala pequena, mas dominam a vontade de outro, apoderando-se do seu pensamento e despojando-se a pessoa do "eu" para, depois edificar um novo pensamento.

As seitas reprogramam as pessoas que aliciam

Durante o tempo que dura o processo de aliciamento de um jovem por parte dos membros de uma seita, este tem de fazer actos contrários aos seus princípios, e isso causa-lhe a referida dissonância. Por vezes modifica o seu comportamento e acaba com os ludibriadores antes que o processo de aliciamento possa culminar, mas na maior parte das vezes as etapas sucedem-se com êxito, à medida que a vítima, começa a modificar o seu pensamento. A programação inicia-se com a obrigação de desempenhar tarefas pequenas, depois faz de forma mais agressiva e diante de alguém. Os argumentos terão de ser mais enérgicos e, diz a si próprio para poder ultrapassar. Ao fim de algum tempo, a pessoa começa a acreditar absolutamente no discurso, e considera que a sua conduta: já se tornou um deles. As organizações sectárias, mesmo as pacíficas, também eliminam o nome próprio e substituem-no por outro, em geral esotérico. Num lar, o cônjugue agressor também nunca se dirige à vítima pelo nome, mas sim por interjeições.

Uma mulher psicologicamente destruída que se identifica com o marido abusivo não encontra nele mais do que absurdas justificações para a sua derrocada psicológica. As pessoas programadas perdem a capacidade de decidir livremente e o isolamento é uma medida desestabilizador. A par de tudo isto, a pessoa é submetida a um isolamento físico, como no caso dos prisioneiros, quando se trata de pessoas "encarceradas" nas seitas ou no próprio lar.

Qual é o candidato ideal? Regra geral, é jovem, imaturo, idealista e com instabilidade emocional, embora também se possa tratar de um adulto com as mesmas características. Estas pessoas não suportam a incerteza e precisam de acreditar numa "grande verdade".

É possível anular o efeito de uma lavagem ao cérebro

A maioria das pessoas que foram submetidas a algum tipo de lavagem ao cérebro não se suicidam, nem se imolam, nem enlouquecem, nem morrem. Os que se libertam e recuperam uma vida normal experimentam duas sensações intensas, uma negativa e outra positiva, ou seja, têm medo de que a experiência se repita, e ao mesmo tempo desejam inconscientemente que aconteça de novo, para se libertarem da culpa que a lavagem ao cérebro deixa para sempre; por outro lado, sentem uma maior empatia em relação aos outros e uma maior sensibilidade para com os seus próprios sentimentos, depois de terem tocado no "fundo do poço do sofrimento."
Lumenamena

14.7.09

Acabou-se a Solidão


Os homens não admitem fácilmente a solidão, mas podem ser os mais afectados por ela
O drama da nossa época é o de que quanto mais possibilidades de encontro a cidade oferece, desde contactos da Internet a anúncios, mais sozinhas as pessoas se sentem e, mais difícil se torna a possibilidade de estabelecerem uma relação profunda. Apesar de tudo, talvez nunca tenha havido uma procura afectiva tão intensa como agora. Parece evidente que a solidão surge associada a estados de tristeza, falta de afecto e negativismo.
Quando desaparece da nossa vida alguém que ocupava um espaço importante, somos invadidos por uma sensação especial de desamparo. Ao não conseguirmos eliminar, poderá constituir um obstáculo para criarmos novos vínculos com outras pessoas. Com a passagem do tempo, o medo de ser rejeitado aumenta e perdemos a confiança em nós próprios, e erguemos um "muro" protector à nossa volta. Apesar de tudo, resolver esta situação pode ser mais fácil do que parece, e os melhores resultados são obtidos quando se conhece alguém através de amigos.
A solidão não é, porém, um fenómeno dos adultos. As crianças também não são insensíveis a ela.
Um jogo de máscaras quotidiano
Não gostamos de admitir que estamos sozinhos e, para o evitar, utilizamos estratégias, como se fossem máscaras, que ocultam o nosso estado interior e aliviam a nossa própria nostalgia.
O altruísmo e o sentimento de ser útil tem, por vezes, mais a ver com a solidão do que com um autêntico compromisso. Estas pessoas costumam acabar por admitir que estão sempre a ocupar-se dos outros, mas que ninguém se preocupa com elas.
Lumenamena

10.7.09

Segredos do Altruísmo


Fazer Bem Sem Olhar a Quem

A filantropia existe ou não passa, no fundo, de egoísmo encapotado?
O ser humano tem inclinação para o altruísmo, palavra que provém do vocábulo italiano altrui, que significa "de/ou para os outros". Até as crianças muito pequenas tendem a ajudar de forma
espontânea.
Fez-se experiências com chimpanzés, e verificou-se que os nossos "primos" na evolução agiam de forma semelhante. Possívelmente tenhamos herdado uma certa capacidade para adoptar comportamentos altruístas do nosso antepassado comum, mas está muito mais desenvolvida nos seres humanos.
Numa colmeia, as abelhas operárias raramente se reproduzem. Pelo contrário, cedem à rainha o privilégio de assegurar a descendência, uma forma de transmissão dos genes.
Ajudar os familiares aumenta as probabilidades de os genes passarem para a próxima geração, e quanto mais próximo fôr o grau de parentesco, maior será o nível de altruísmo.

A "tragédia dos comuns"
A parábola conta a história de um grupo de pastores que utilizava a mesma zona de pastagens. Um deles pensou que podia acrescentar uma ovelha às que já pastavam nos pastos comuns, pois o impacto de um único animal não afectaria em quase nada a capacidade de regeneração da terra. Os restantes pastores também pensaram, separadamente que poderiam juntar mais uma ovelha sem estragar os pastos. Porém, a deterioração imperceptível causada por cada ovino devastou a zona, de modo que tanto os animais como os pastores morreram de fome.

"Nunca é demais lembrar-mo-nos de que, no final, todos contamos."
Lumenamena

Sentimento


O Sonho da Felicidade

Os seres humanos sempre procuraram ser felizes, mesmo sem saber em que consiste isso. Uns dizem que a felicidade é sobrevalorizada, outros que nos torna mais seguros, criativos e saudáveis. Como alcançá-la?

Se perguntarmos às pessoas à nossa volta, a imensa maioria dirá que quer ser feliz. Não é de estranhar! Os motivos que nos levam a procurar a felicidade, consiste em nos sentirmos mais seguros, sermos mais divertidos e criativos, tomarmos decisões com maior facilidade, sermos mais altruístas, termos melhor saúde, etc.

Uma emoção dura apenas alguns segundos e, raramente ultrapassa um minuto. A felicidade é um estado que é muito mais duradouro, é mais importante do que a alegria.
Quando se está absorvido por uma actividade satisfatória, sente-se o tempo voar e chega-se a esquecer tudo o resto.

Normalmente nos preocupamos com aqueles que sofreram um problema ou quando estão tristes, do que com as pessoas felizes. Falamos mais dos que sofrem, dedicamos-lhes mais atenção, pensamos mais neles. Quando estamos deprimidos, parece que temos maior consciência da realidade e calculamos melhor as probabilidades de sofrer um acidente, de surgir um problema conjugal, de não passar num exame etc., essa atitude é pouco eficaz, porque nos desmotiva, aumenta o fracasso. Parece que para se ser feliz, há que ter um pouco de loucura, e pensar que o bem acontece com maior frequência do que se verifica na realidade.


É melhor ser optimista!
Lumenamena

2.7.09

A História do Mundo

As Pirâmides do Egipto

Pirâmides de Quéops , Quéfren e Miquerinos

Para os egípcios, as pirâmides representavam os raios do Sol, brilhando em direcção à Terra. Todas as pirâmides do Egipto foram construídas na margem oeste do Nilo, na direcção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando o seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao Sol, ocupando o seu lugar com os deuses.

Um velho provérbio árabe ilustra isso: "O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo".

Até hoje as pirâmides oferecem alguns mistérios para algumas mentes. A moderna engenharia não conseguiu ainda explicar como foi que se conseguiu trazer blocos de pedras de 2 a 10 ou mais toneladas, vindas de longe até o deserto, onde se encontram as pirâmides. Como conseguiram carregar pedras sobre pedras até uma altura de 146 metros (a altura da grande pirâmide de Quéops). Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos. Actualmente, milhares de pessoas no mundo inteiro acreditam num misterioso poder de concentração de energia e conservação dentro das pirâmides. Se considerarmos a construção da Grande Pirâmide apenas como uma obra de alvenaria, revestida com uma capa de pedra polida e uma reluzente ponta de ouro na extremidade, esse é, sem dúvida, o monumento mais polêmico de toda a antiguidade egípcia e a única das Sete Maravilhas do Mundo que chegou até nossos dias.

Contra a teoria da geopolimerização pesa nomeadamente o facto de que os antigos egípcios especializaram-se na extracção e transporte de enormes blocos de pedra. Ainda hoje é possível ver-se, numa pedreira abandonada, em Assuã, o famoso obelisco inacabado, com mais de mil toneladas de peso, que tem servido como fonte de informações das técnicas utilizadas na extracção de blocos de granito.

O Antigo Egipto fascina-me. Não é tanto por causa das múmias, pirâmides ou faraós, mas pelo facto das histórias e sentimentos de seres humanos como nós, se terem preservado ao longo dos tempos. Ao preservar o corpo, por razões religiosas, os egípcios acabaram por preservar memórias individuais. Também pelo facto de ficar a saber de pormenores do dia-a-dia de seres humanos que viveram há milhares de anos. Tudo leva a crêr que a forma piramidal tenha surgido no reinado de Horus Neter-ir-Khet, o mais conhecido pelo nome de Djoser, vindo a ser o local escolhido para aquilo que se pode considerar o primeiro ensaio de uma pirâmide. Toda a técnica egípcia de construção de pirâmides baseou-se na experimentação. É aqui que a Astronomia tem um papel fundamental na resposta a certas questões.

Porque razão existiam condutas minúsculas com uma certa orientação?

Para os antigos egípcios as pirâmides eram máquinas de renascimento, para tal era necessária uma determinada orientação que vigorasse e, que estivesse de acordo com todas as crenças religiosas e cosmogónicas. Era por isso importante que a pirâmide fosse um monumento perfeito.

Qual era a sua finalidade e, principalmente, como foram construídas?
Lumenamena