25.5.09

Memória da Natureza

Campos Mórficos ou Morfogenéticos

A natureza tem memória?

O cientista Rupert Sheldrake, descobriu que a natureza está a todo o momento a produzir pistas, que nos dão novas respostas sobre o mistério da criação.
Existe uma memória coletiva e inconsciente que faz com que formas e "hábitos" sejam transmitidos de geração para geração.
Sheldrake chamou essa memória colectiva de campo mórfico.
Serão “hábitos” que se desenvolveram junto com o próprio universo?
A Interpretação de Múltiplos Universos da Mecânica Quântica é apenas um dos diversos caminhos que tentam lidar com os paradoxos gerados por esta teoria.
A natureza dos campos é inevitavelmente misteriosa!
Podemos, evidentemente, assumir que os campos são como são, porque são determinados por leis matemáticas eternas.
Mas então existe o mesmo problema com estas leis: como podemos explicá-las?
O que são, exactamente, os campos morfogenéticos?
Como é que funcionam?
Uma vez que ainda não conhecemos a natureza bioquí­mica ou física dos campos, podemos introduzir uma suposição, quanto à física, à qual pretende este fenómeno.

Se supormos que o fenómeno fundamental é o magnetismo, tentaríamos compreendê-lo?
Lumenamena

26 comentários:

rogerio franco disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dona Sra. Urtigão disse...

Compreende-los como experiencias físicas ou espirituais, ou ambas?

Edson Carmo disse...

A mente humana está sempre descobrindo e recobrindo. Está sempre dizendo e se contra-dizendo... O que era antes, hoje já não é mais! Isso porque a mente humana não pode chegar em ponto algum. Existem o conhecido, o desconhecido e o incognoscível. Quem pode perscrutar o incognoscível? O conhecido não está mais coberto. O desconhecido pode ser descoberto. Mas o que fazer com o incognoscível? O homem é o único ente que está procurando saber quem é, de onde veio e para onde vai. A aranha nasce, ela sabe quem é; ela sabe das sua teias... o João de barro nasce ele sabe quem é; ele sabe que seu ninho não é de capim, nem de folhas, mas de barro... Tudo na natureza tem sua memória inerente, peculiar. Somente o homem perdeu a fonte. Ele preocupa-se em ter e não em ser. Essa é a sua miséria básica, mas também a sua evolução.

Edson Carmo

Pink Poison disse...

O segredo pode estar no equilibrio Homem/Natureza, ou pura e simplesmente continuar a ser um mistério. O magnetismo sem dúvida altera, movimento, atrai, basta ler a teoria da "Deriva dos Continentes" e os argumentos de wegner para a movimentação de massas tão densas e pesadas. O magnetismo da lua... Das rochas no fundo dos oceanos, descoberto na teoria das "placas Tectónicas", qual quer lei e7ou teoria surge sempre para refutar outra... Prefiro não saber.

Lumenamena disse...

rogério franco - O que existe também é um grande distanciamento da ciência, que está fechada sobre si mesma, não se permitindo, ou não sendo permitida a alcançar todos os patamares da sociedade. O que se precisa hoje, é de muita ética para trabalhar a ciência, e também nas relações humanas.
Talvez isso seja uma utopia, mas que não devemos deixar de analisar, pensar e repensar constantemente. Precisamos acreditar que vamos encontrar as soluções, não importar o que venha a acontecer.

Lumenamena disse...

Dona Sra Urtigão - Devemos compreender o campo mórfico ou morfogenético como uma ciência física. Não duvidamos de que possuem uma realidade física, sejam quais forem as modelizações que deles fizermos, ou o nome com que os designamos. Sabemos que existem pelos efeitos físicos, mesmo se os nossos sentidos, em geral, são inaptos para detectá-los de maneira directa.

Lumenamena disse...

Edsom Carmo - "Mas o que fazer com o incognoscível?"
Para se fazer algo sobre isso, em primeiro lugar temos de ver, que o tempo e o espaço não são perceptíveis, isto é, não caem debaixo da nossa sensibilidade. Quanto mais tentarmos conhecer a respeito da verdade, mais nos tornaremos "adormecidos".
A pessoa tem que se tornar consciente, não existe outra maneira.

Edson Carmo disse...

Espaço é medida de tempo e tempo é medida de espaço (...). Dentro do tempo/espaço move-se a velocidade. E a consciência não tem velocidade alguma, ela não se move em nenhuma direção – nem para o passado, nem para o futuro. A consciência é o ponto chamado aqui e agora, ela é eterna, atemporal. É isso que eu chamo de incognoscível. Como a mente ordinária humana pode saber disto? A consciência, a eternidade, só podem ser conhecidas pela não-mente. E quantos num mutante de mais de 6 bilhões são capazes de atingi-la?

Edson Carmo

rogerio franco disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nehashim disse...

Meu Deus.
Queiram desculpar-me, mas, Ordem meus amigos, ordem que isto já parece uma salada russa de opiniões. Um dos males deste mundo foi substituir a certeza pela opinião.

Em temas tão sensiveis como este, não são duas ou três leituras que nos tornam aptos a dar conferências sobre os mesmos. há que investigar aplicar o máximo de rigor cientifico à nossa investigação. não é lendo o Pantagruel que faz de alguém um chef.

Se descuidarmos isto, ou passamos por tolos ou acabamos por descreditar o assunto e em vez de avançarmos no conhecimento humano regredimos.

Em vez de se cruzarem universos paralelos, com principios de incerteza, Deus, e por aí, seria interessante expor o que é que se entende por campo morfico. Esqueçamos o magnetismo, a electricidade, o poço de potencial, os operadores quanticos, a dualidade onda particula e digam-nos afinal qual é a teoria de Sheldrake, se é que há entendidos que consigam expor para aqueles que não entendem.

Lumenamena disse...

Azoth - No seu comentário detecto uma contradição, quando diz no segundo parágrafo: "há que
investigar aplicar o máximo de rigor científico à nossa investigação". E mais abaixo
menciona para esquecermos o magnetismo, a electricidade, o poço de potencial, os operadores
quânticos, a dualidade onda particula. São os "ingredientes" do rigor científico!
Concerteza que o apêlo de Deus para estes assuntos, não resolve nada.
O que é preciso no debate é situarmos o campo mórfico na área da física ou da mística.
Em qual destas duas áreas situa o campo mórfico?

Nehashim disse...

Contradição, porquê?Por acaso quando se investiga o mundo psicológido, não se aplica o método cientifico? e não é esse mundo diferente do fisico? por acaso um psicologo diz ao seu paciente que ele sofre de uma disfunção quantica?

Por que é que temos de taxar as coias como, ou és branca ou és negra. Não vamos a lado nenhum assim, somente arranjamos conflitos. Entenda-se que a diferença de potencial gera sempre uma tensão entre os polos.

Respondendo à sua pergunta, não é mistico e não é fisico é Mental.

Pink Poison disse...

Acho que a resposta nos transcende a todos.

Lumenamena disse...

Para aqueles que não entendem o que é um campo mórfico ou morfogenético, morfo vem da palavra grega "morphe", que significa forma, ou seja, são campos de forma, campos padrões ou estruturas de ordem. Estes campos organizam não só organismos vivos, mas também de cristais e moléculas. Cada tipo de molécula, cada proteína, tem o seu próprio campo, o mesmo se aplica aos cristais. Tem tudo a ver com física.
Sheldrake propôs também a existência do processo de ressonância mórfica, como princípio capaz de explicar o surgimento e a transformação dos campos mórficos.
Não está ainda definitivamente comprovado os conteúdos mentais.

Richard Hermeticum disse...

Azoth, escreveste praí texto que nunca mais acaba e não disseste absolutamente nada de jeito.
Porque não vens cá abaixo ao mundo dos mortais e nos explicas o que são os campos mórficos e porque não tem nada a ver com os aspectos referidos pelos outros participantes?
Ilumina-nos com a tua sapiência, ó Portador da Luz!

Nehashim disse...

:), mesmo assim, penso, que se conseguem arranjar melhores candelabros em qualquer loja de quinquilharias.

Richard Hermeticum disse...

Então só tens duas coisas a fazer: ou iluminas o blog com a tua profunda sabedoria, ou deixas de criar entropia.

Nehashim disse...

Herméticum, ou no teu dicionário entropia tem um sentido diferente da entropia que as restantes pessoas conhecem ou então, confesso, que não compreendo o sentido dessa subita ira. Se um apelo a um pouco de ordem significa entropia para ti, não sei que dizer.

que possa ler este post e não esteja dentro do assunto, da forma como ele estava a ser comentado, mais confuso ia ficar relativamente ao que é um campo morfico. Fiz um pedido a alguém que esclarecesse melhor, de forma que o maior numero de pessoas compreendessem o que é afinal um campo morfico. Pedido que a Lumenamena por vontade própria atendeu e explanou e penso que agora se tornou um pouco mais compreensivel.

este tema por si só já é um tema complexo, onde a opinião pode trazer mais desvantagens que vantagens, portanto em vez de se partir para altos voos, se calhar, se é a intensão de aprendermos com todos que aqui estamos, que as coisas posssam ser descutidas passo a passo.

Se tu estás ansioso pelo conflito, serena-te, porque isso sim, pode ser fonte de entropia.

Um abraço

rogerio franco disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lumenamena disse...

Vamos centrar-nos no tema em questão: "campos mórficos ou morfogenéticos".

Os campos mórficos também se aplicam, por exemplo: àquela "sensação", que a maioria das pessoas tem quando sentem que estão a ser observadas por trás. A pessoa se vira e comprova que alguém realmente a estava a observar. Quando acontece!

Outro exemplo:
Experiências levadas a cabo por Sheldrake com ratos no laboratório. Consistia em ensinar a um grupo de ratos uma aprendizagem, por exemplo, sair de um labirinto em Londres, para logo observar-se o mesmo comportamento de outros ratos, num outro lugar, por exemplo, em Nova Iorque. Esses ratos deixaram também o labirinto.

Como é que essa "informação" viaja?
como é que o receptor recebe essa "informação"?
De que partículas se fala para essa "informação", existir?

Grata

Lumenamena disse...

Azoth - Dizes que é mental.
Rogério Franco diz que é física.
Quando o Azoth refere que o campo mórfico é mental, significa que não precisa da física para explicar, ou não tem nada a ver com a física? Ou, quererás dizer que o campo mórfico é um modelo mental?

Rogério Franco - Dizes que tudo é física.
Entendes que o campo mórfico é um modelo mental para explicar o fenómeno da física, tal como defendes?

Edsom Carmo - O que significa incognóscivel? Significa que temos de pôr Deus para explicar o fenómeno da físca, ou pelo contrário o apêlo a Deus para dispersar o entendendimento destes fenómenos?

Pink Poison - Dizes que a resposta nos transcende a todos.
A partir de que momento consideras que a resposta nos transcende?
Será a partir do momento em que a quantidade de informação e conhecimento é muito grande, ou a partir do momento em que essa informação se torna demasiado complexa?

Hermeticum - Encontras algum ponto que relaciona o campo mórfico com a consciência?

Dona Sra. Urtigão - Pela tua questão entendo que separas o espírito e a física. Em que campo do conhecimento científico colocas o espírito? Ou colocas o espírito no incognoscível?

Nehashim disse...

Um bem haja.

Lumenamena, Causa, efeito. Um corpo mórfico, a ser, terá essência mental, ou seja, o seu plano causal será a mente. Mas como a mente e o físico são a mesma coisa, somente diferenciando-se no grau vibratório da matéria que dá forma a cada um destes planos, sendo a mente a causa o físico será o plano dos efeitos.

Com isto, sim, não só é possível utilizar a física como qualquer outra ciência para constatar esta relação.

Diz o ditado ”só é cego aquele que não quer ver”, bastava mudar-mos as premissas do ponto de partida, mesmo que depois se comprovassem que estavam erradas, que novos horizontes se poderiam abrir diante de nós, assim acredito.

Uma dessas premissas, a meu ver bastante importante é olhar para o cérebro como fruto da mente e não a mente como fruto do cérebro. A sociedade assumiu a última como uma verdade irrefutável, mas o que é certo é que não se sabe se assim o é.

Edson Carmo disse...

Todo ser humano que chega aqui, neta existência, tem de passar por certos processos de aprendizagem. Mas existe o processo básico! Esse processo eu chamaria de formação de memórias do corpo. Não sou especialista nisto, mas sei de longe que o processo de evolução nos é demonstrado no útero. Aquele período é uma evolução em miniatura. Tudo tem de ser visto novamente para que as células componham suas memórias. Se as células não passarem por todo o processo evolutivo, elas não serão células humanas capazes de se desenvolverem. Assim, entendo que os nove meses de gestação é uma evolução comprimida, porque contém condensados milhões de anos de toda uma evolução humana – o que dá ao corpo uma memória própria. É claro que também existe o outro aspecto da mesma moeda – a memória psicológica –, mas eu não vou comentar! Por fim e para ser mais claro em minha abordagem, lhes digo como exemplo que uma das memórias do corpo é a fome e, o corpo não pode sobreviver sem ela. A mente tem suas memórias, mas elas não são instintivamente para sobrevivência do corpo. Se você diante de uma situação ficou com raiva, existem duas possibilidades: tal raiva pode ser memória do corpo ou da mente. Se sua raiva tiver um valor de sobrevivência, se você não puder sobreviver sem ela, então é uma memória do corpo. Mas, se tal raiva não tiver valor de sobrevivência, então será apenas uma memória mental, um hábito da mente.

Edson Carmo

Pink Poison disse...

Amiga,a resposta transcende-nos a todos, quanto a mim, pois há tanta coisa no universo para explicar e esta questão será "apenas" mais uma. E muito honestamente, não é a area que mais me apraz discutir, sim, porque já há aqui uma discussão e logo aqui num blog de uma pessoa pacata como tu...

Unknown disse...

Lumenamena ( nome poético ): gosto de a ler.
Hei-de vir cá mais vezes.
Agora +e só para lhe dizer que a minha Rita mandou mais uma crónica de S. Tomé.
Carinho de concha da prais das sete ondas lhe mando.
quanticamente,
Eddardo

rogerio franco disse...
Este comentário foi removido pelo autor.